Quem diria que um homem que tanto prometia - enquanto Cardeal Patriarca de Lisboa - em termos de uma nova visão, mais moderna, arejada e adaptada aos dias que vivemos, cairia na tentação de proferir um discurso retrógrado, carregado de radicalismo e de despropósito?
Ficámos a saber que para Dom José Policarpo é preferível um homem assumir um artificial papel de chefe de família - vivendo na clandestinidade a sua reprimida homossexualidade - e que a religião católica se coloca num patamar superior à muçulmana, num assomo de arrogância nada condizente com a suposta tradição tolerante e humanista do Cristianismo.
É caso para dizer: valha-nos Deus!