CAIU-LHES A MÁSCARA
Portugal tem sido há anos demasiado complacente e tolerante com o PCP, muito pela sua aparente condição de “respeitável” partido centenário, mas também porque nestas últimas décadas se tem travestido de oposição democrática e responsável, quando na realidade jamais abandonou a nostalgia de um dia poder ter transformado o regime fascista de Salazar num totalitarismo de esquerda estalinista.
No entanto, apesar do seu evidente anacronismo - comprovado pela execrável posição em relação à invasão da Ucrânia por parte da “mãe” Rússia - também mantenho que o PCP deve continuar a ser combatido pela força das ideias e dos argumentos, e não pela opressão, já que sempre foi um partido especialista em vitimização, estratégia que lhe tem rendido frutos eleitorais.
Convém também ter memória histórica e sublinhar que em 19 de setembro de 2019, a União Europeia colocou comunismo e nazismo em pé de igualdade, ao aprovar no Parlamento Europeu uma resolução que condenava ambos os regimes, por terem cometido “genocídios e deportações” que originaram “a perda de vidas humanas numa escala até agora nunca vista na história da humanidade”.
No que a mim diz respeito, o PCP jamais poderá ambicionar mais do que ser uma mera inspiração iconográfica, expressa nas t-shirts com Che Guevara, que tantos jovens universitários, pseudo-rebeldes a roçarem o niilismo, ainda hoje fazem questão de usar.
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