UMA QUESTÃO DE MEDO
Paulo Portas: «O senhor usa o medo como instrumento político, o senhor quer que as pessoas tenham medo de si. Fique sabendo que não tenho medo nenhum de si. Quem recorre à brigada da calúnia é responsável pela crispação política em Portugal. O senhor zanga-se com toda a gente, um dia toda a gente acaba zangada consigo. Eu, o respeito que tinha por si, perdi-o».
José Sócrates: «Pensei que ia anunciar que me ia por um processo. Não quero que tenha medo de mim, mas eu também não tenho medo do senhor deputado».
Eu diria que quando Paulo Portas afirma ter perdido o respeito pelo Primeiro-Ministro, isso só valoriza Sócrates.
É que já ninguém tem pachorra para a plasticidade e constante teatralidade de Portas, e para aquele malfadado e suspeito 'dedinho' em riste.