quarta-feira, março 28, 2007

VELHOS HÁBITOS NUNCA MORREM



O anúncio da saída de Maria José Nogueira Pinto do CDS dá consistência a um fenómeno que ocorre com muita frequência nesse partido.
Sendo um partido pequeno, onde todos se acotovelam pelos poucos tachos que vão aparecendo, é estranho que cada vez que alguém não concorda com o rumo que a casa do Caldas toma, decida saír. Qualquer dia não fica lá mesmo ninguém: Lucas Pires, Freitas do Amaral, Maria José Nogueira Pinto...
Aliás, Portas y sus muchachos estão a bombardear de tal forma o navio de que se pretendem reapoderar, que quando lá chegarem já este estará inundado de água, prestes a afundar-se. Irónico, não?
Por outro lado, se todos aqueles que dizem ter saído do CDS em nome dos valores e princípios que professam, realmente acreditassem nos mesmos, mostravam coragem e assumiam a luta pela mudança de rumo, mas dentro, não fora! Se não o fizeram foi por pura cobardia.
Eu até estou perfeitamente à vontade para escrever sobre o tema já que me desfiliei do CDS em 1998, não pelo facto de não subscrever a linha ideológica do partido, mas sim por não me rever em absoluto naquele exército de queques elitistas e hipócritas que infelizmente proliferavam por aquelas bandas. Proliferavam... e proliferam.