O DILEMA CENTRISTA
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Se o CDS optar por apoiar a candidatura de Cavaco Silva será o único partido - daqueles que têm assento parlamentar - sem um candidato próprio, o que após um mau resultado nas Autárquicas não reforçará a sua imagem enquanto estrutura partidária autónoma. Bem pelo contrário.
Se a vontade e decisão dos conselheiros passar por lançar uma candidatura própria, o partido corre o risco de evitar a eleição do professor de Boliqueime, logo à primeira volta, dando um terreno na segunda volta à Esquerda, que - tal como em 1986 - se poderá revelar perigoso para a Direita.
Se a estes dilemas juntarmos a guerra surda que se começa a verificar entre facções centristas e populares, adivinha-se uma vida difícil para Ribeiro e Castro.
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