NO MARASMO POLÍTICO NACIONAL...
No país do faz-de-conta, onde a Direita anseia pelo seu D. Sebastião, onde a Direita reacccionária e bafienta brinca aos congressos e aos partidos, onde a Extrema-esquerda mantém a cassete monocórdica e inconsequente de sempre, confesso que só vejo dois nomes actualmente a merecerem-me alguma credibilidade: Francisco Louçã, que embora não tendo o número de deputados que quantitativamente lhe dão o estatuto de líder da oposição, no entanto o consegue qualitativamente pela forma séria, empenhada e ética como faz política, e António Costa, que paulatinamente vai trilhando o seu caminho, alicerçado numa postura sólida, equilibrada e honesta.
Confessemos que é pouco, sobretudo num momento difícil que o país atravessa a nível económico, político e social, mas a verdade é que foi a própria classe política a primeira a esvaziar o seu balão de credibilidade junto dos cidadãos.
Esperemos que uma nova geração de políticos apareça, e sobretudo que tenha a competência de saber devolver a credibilidade, seriedade e noção de serviço público, que a actividade em si encerra, ou que pelo menos deveria encerrar.
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