TELMO, O PACIFICADOR
Telmo Correia escreveu, na passada semana, uma carta a José Ribeiro e Castro, pedindo-lhe que haja bom-senso na tumultuosa relação deste com o líder parlamentar, Nuno Melo.
Consta que Telmo propôs a realização de reuniões regulares entre a direcção do partido e o grupo parlamentar, por forma a criar uma melhor coordenação entre o Conselho Económico e Social e a estabelecer um clima de respeito institucional.
Acho curioso este verdadeiro "oportunismo" do ex-ministro do CDS, já que - enquanto candidato a líder, derrotado por Castro - foi ele quem iniciou este clima de hostilidade dentro do partido.
Aparecer agora como pretenso pacificador faz lembrar um pirómano que aparece num gigantesco incêndio - por ele provocado - com um balde de água.
Posso até estar errado, mas isto soa-me a jogada concertada com o próprio Nuno Melo...
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