"SERVIR" O CIDADÃO
Neste interregno que levei a cabo, no que à blogosfera concerne, aproveitei para ajudar um amigo na sua pós-graduação, a qual tem por tema "Estereótipo de uma classe política".
Fui incumbido - conjuntamente com outras quatro pessoas - de dirigir uma carta ou um e-mail, conforme os casos, a vários deputados de todas as forças partidárias ( dos parlamentos nacional e europeu), simulando que éramos cidadãos em situação familiar difícil, dada a conjuntura económica que o país atravessa, e que fazíamos um apelo àqueles que por nós foram eleitos, no sentido de conquistarmos algum apoio ou sensibilidade para a nossa situação.
Pois bem, e resumindo algo que se consubstanciará num estudo muito mais exaustivo, de 100 deputados por nós contactados (cada um de nós contactou 20) apenas 9 (9% do total) nos deram alguma resposta, sendo que 3 indirectamente através de assessores ou secretárias, com textos standardizados. Nenhum se ofereceu para ajudar em termos mais objectivos ou concretos estes cidadãos em "situação difícil", ou sequer se disponibilizou a receber qualquer um de nós.
Dados perfeitamente esclarecedores sobre o tipo de solidariedade e de apoio que podemos receber por parte daqueles que ajudamos a eleger.
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