PRESIDENCIAIS
Terminou a novela presidencial. O homem de Boliqueime foi reeleito, fez um discurso de vitória deplorável para alguém a quem se exige sentido e postura de Estado, e deixou ainda um rasto de campanha pouco dignificante.
Não chegou a precisar de ir a uma segunda volta, mas perdeu votos, e a sua imagem de homem sério, impermeável a situações menos claras, ficou claramente danificada.
Beneficiou ainda da ausência de um candidato forte de esquerda - Alegre 'afugentou' muito eleitorado socialista - e garante assim mais 5 anos em Belém.
Nada que não fosse previsível.
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